Caracas/Venezuela – Encerrou-se neste domingo (26 de fevereiro) o III Congresso Nacional do Movimento Social Afro-venezuelano, na Escola Nacional de Planejamento localizada em La Rinconada, Caracas, atividade que foi realizada em homenagem a Aristóbulo Istúriz com o objetivo de promover o pensamento afro-venezuelano no país e sua organização comunal.
Presente ao evento, a deputada Casimira Monasterios destacou que “lembramos do Comandante Chávez quando reconheceu os afrodescendentes em Yaracuy. O primeiro presidente venezuelano que deu visibilidade à nossa raça e se reconheceu orgulhosamente como parte dela”.
Lembrou que desde aquele momento o Comandante Chávez, com sua grande capacidade de escuta e coração, “soube entender e entender a necessidade de combater o racismo na Venezuela, pois de outra forma não teria sido possível construir a sociedade democrática, participativa e dirigente que nós temos”.
Ainda em seu discurso Monasterios afirmou que “enquanto houver desigualdade e racismo dentro de uma sociedade, haverá exclusão, iniquidade e invisibilidade e, sobretudo, exploração de um pelo outro”.
Este Congresso, que começou no dia 24 deste mês e terminou no dia 26 de fevereiro, foi presidido pelo Ministro da Cultura, Ernesto Villegas, e que contou ainda com a presença do Vice-Ministro de Comunidades e Movimentos Sociais, Fernando Rodríguez; o vice-ministro do Sistema de Formação Comunitária e Movimentos Sociais (e reitor da Universidade Bolivariana de Comunidades), Richard Delgado, e a deputada da Assembleia Nacional Gabriela Peña, que realizaram uma análise e debate sobre os diversos temas relacionados com Filosofias Políticas da Cúpula Nacional Afro-Venezuelana.
Por sua vez, a Deputada Gabriela Peña agradeceu a atividade pela homenagem prestada ao Professor Istúriz; e lembrou que o mais velho celebrou há dois anos o 7º aniversário da Missão Jovem de Bairros. “Ele disse que coincidências não existem, existem causalidades”.
