Mapeamento de Comunidades de Matriz Africana Bantu da cidade de São Paulo, projeto realizado em parceria entre Instituto Latino Americano de Tradições Bantu (ILABANTU) e Núcleo de Estudos Afro Brasileiros da UNIFESP.
O projeto de Mapeamento das Comunidades de Matriz Bantu de São Paulo é fruto da iniciativa do Instituto Latino-Americano de Tradições Bantu (ILABANTU) em cooperação com o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB UNIFESP) e a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). O ILABANTU é uma associação civil, tradicional, filantrópica e assistencial, de direito privado, sem fins lucrativos, de caráter sociocultural, cujo enfoque prioritário consiste em promover a manutenção, preservação e formação de agentes multiplicadores dos saberes e fazeres tradicionais das religiões de matriz africana, em especial a de origem Bantu.
Este projeto pretende oferecer uma pequena, mas não menos importante, contribuição para a criação de uma rede das Comunidades Tradicionais de Matriz Africana na cidade de São Paulo, por meio da elaboração de um aplicativo de coleta e de alimentação de dados em um site de georreferenciamento. Neste sentido, o projeto se justifica pela necessidade de preservar um importante patrimônio imaterial, podendo ainda atuar em defesa da coletividade e de entes públicos e privados, coibir danos causados por preconceito, discriminação e por toda forma de intolerância correlata.
O projeto tem como objetivo mapear os terreiros de candomblé do município de São Paulo para que seja possível sistematizar a quantidade, localização, organização, condições de documentação, situação do território santo (incluindo a questão de posse e propriedade sobre a área) e os aspectos socioculturais e demográficos que envolvem a comunidade inventariada. Busca-se, ainda, aprofundar o conhecimento sobre a distribuição socioespacial dessas comunidades religiosas de acordo com a localização geográfica, fundadores e lideranças, diversidade cultural (nações) e situação fundiária.
De suma importância este mapeamento para estabelecer vínculos, conexões e aprendizado para todos e todas afro-descendentes. Serve também de fortalecimento para que a nossa cultura beijar na usurpada e depois discriminada pelos caucasianos europeus! AXÉ!